Obrigado, meu amor

Será que um grande amor se esvai com o tempo? A morte será realmente a solução para acalmar feridas?

Este é o poema que imaginámos que D. Pedro poderia ter dedicado à sua amada. É uma espécie de reflexão dos tempos vividos em harmonia e paixão.


Obrigado, meu amor

Por tudo o que me deste: — amor, carinho,
Afectos, ternura…
Noites loucas de insónia...
Obrigado, obrigado, meu amor!

Por aquela tão doce e tão breve ilusão.
(Embora nunca mais, depois que partiste,
Eu volte a ser quem fui),
sou rei, sou soberano, mas nada tenho!

Sou rei do reino de aquém,
Mas quantas tesouros eu não daria
Para ser teu rei no Além!

Sou rei sem vida,
Sou cruel,
Sou justo,
Sou … triste!

(Adaptação do poema de Carlos Queiroz)

Sem comentários:

Enviar um comentário